Não sou muito de me deixar convencer por qualquer livro, mas este, de Margarida Rebelo Pinto, fez com que perdesse alguns minutos a observá-lo e convenceu-me pelo seu prefácio.
Acho que me identifiquei bastante com a forma que ela tem de falar do tempo, aquele meu aliado de tantas batalhas.
Acho que me identifiquei bastante com a forma que ela tem de falar do tempo, aquele meu aliado de tantas batalhas.
"Quando se ama alguém tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes o alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível. É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver."